sábado, 7 de dezembro de 2013

Alexis.

Me orgulho de ter me arriscado.
Me orgulho de ter chorado.
Me orgulho de ter me arriscado, novamente.
Me orgulho de ter desistido.
Me orgulho de ter desistido de desistir.
Todo esse orgulho por poder chorar de felicidade hoje.
Por poder dizer "eu amo você", sem medo.
Ok, com um pouco de medo, mas segura do que digo.

Amo lo que amas.
Yo te amo.


quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Se é amor...

Se dessa vez é real,
Como eu não posso sentir suas mãos
Queimando contra a minha pele?
Se foi real,
Como ninguém vê as marcas
Que seus lábios deixaram a fogo na minha alma?
Não há sinais da arritmia?
Da minha cabeça momentaneamente vazia?
Meu olhar não tem nenhum sinal da felicidade
E da plenitude que eu estou sentindo?

Não é possível que só eu perceba suas marcas em mim.

domingo, 22 de setembro de 2013

Medos (2)

Tenho medo do escuro
Tenho medo de lugares fechados
Tenho medo de coisas novas
Tenho medo de relacionamentos sérios.

Tenho medo de tanta coisa
Tenho medo de esquecer coisas
Coisas que eu deveria esquecer,
Ou não.
Tenho medo de não viver
E pelo medo, talvez acabe realmente não vivendo.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Mais

Eu queria ser mais criativa
Mais inteligente
Eu queria saber mais acordes
Mais ritmos pra toca no meu violão
Eu queria escrever coisas mais bonitas
Eu queria ter mais tempo
Eu queria ser mais romântica
Eu queria ser mais.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Medos

Não é medo de você
Não é medo da estrada que estamos seguindo
É medo do futuro, eu acho
Medo de planejar o futuro, e não realizar os planos

Não acho que você mente quando planeja
Não acho que está brincando comigo
Não acho que seja uma estratégia sua pra me conquistar
Afinal, você já deve me conhecer
Entender que isso só me afasta

Só tenho medo de acreditar, e não ser real
Só tenho medo de não poder aproveitar
Tenho medo do significado de "te quiero"
Tenho medo do que significa pra você me dizer isso
Tenho medo de conhecer seus pais
Morro de medo disso.
Tenho medo de tornar isso sério te levando à minha casa
Tenho  medo de você entender isso segundo os termos da sociedade
Tenho tantos medos quanto a nós dois que nem consigo lembrar

Eu sei que "still here you are"
E é real quando eu digo que
"I bare my soul and I'm not afraid"
É só que o desconhecido me dá medo.
Muito medo.



sexta-feira, 14 de junho de 2013

Doce miséria

Eu estava perdida e você sabia onde eu estava
Você parecia saber de tudo
Eu era fraca e você era forte
E eu e meu violão desafinávamos juntos

"Você me causa uma doce miséria
É assim que você me chama
Você me causa uma doce miséria!"

Eu era cega, mas como você podia ver?
Você via a beleza em tudo.
Em tudo em mim.
Eu chorava e você sorria.
E então ficava comigo por um tempinho mais.

"Você me causa uma doce miséria
É assim que você me chama
Você me causa uma doce miséria!"

E no meu coração eu vejo
O que você está fazendo comigo.
E no meu coração eu vejo
Exatamente como você queria que as coisas fossem,
Doce miséria.

Eu era fraca e você era forte.
E eu e meu violão desafinávamos juntos...

Michelle Branch

Sobre um amigo uruguaio

Seu rosto conserva um sorriso debochado
Seus olhos procuram, nos meus, sinais de divertimento
Escondidos sob a irritação, mal escondidos.
Meu coração idiota pula ao vê-lo
Idiota porque ele não gosta de mim
Só gosta da minha companhia.

Medo de vê-lo, angústia por não vê-lo.
Abraçá-lo ao cumprimentá-lo
E ouvir aquele riso baixinho de surpresa
Só faz-me querer ficar ali, envolvida por seu calor
Mas ele só gosta da minha companhia,
Não gosta de mim

Quatro anos tentando superar o primeiro, enfim consegui.
Enfim novamente, com ele as conversas não têm tabus,
Ao menos eu tento deixar os meus de lado.
Deveria eu ter percebido que aquilo parecia demais?
Deveria eu ter alimentado aquele pequenino sentimento?
Deveria eu ter me arriscado? Beijado-o?
Ele gosta da minha companhia, não gosta de mim.

Não sei se teria sido melhor que a verdade fosse dita
Quando nossos lábios se encontraram pela primeira vez,
ou quando ele partiu, ou quando ele voltou.
Talvez tivesse doído menos dizer que tal pausa era um fim
Não haveria me arriscado novamente
Mas ele não gosta de mim, só da minha companhia.

Agora fico eu pensando em como seria legal tê-lo comigo
E me punindo com suas palavras.
Pensando sobre como é bom gostar de alguém
Com motivos concretos, e recordando o que ele disse.
Sou madura o suficiente para saber
Que a recíproca não precisa ser verdadeira.

Em parte eu já esperava, apesar de ele não demonstrar,
Que, quando me arrisquei pela terceira vez e declarei-me,
Ele não retribuía meus sentimentos
Desde então, com suas palavras, puno qualquer novo desejo de arriscar-me:
"Eu gosto da sua companhia,
Mas eu não gosto de você."

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Composições

Again and again

I see you walking away
Again.
Don't know how long I can take this time.
Take down your pictures from the wall.
I think you're never coming back.

Hurts me to see you weren't strong
You couldn't take my fears.
But I'm still here watching one by one
Turn away and leave.

I sit here writing again
Songs 'bout the love I never knew
Could it be more frustrating?
Maybe I am the one that should be alone.

Hurts me to see you weren't strong
You couldn't take my fears.
But I'm still here watching one by one
Turn away and leave.

I just wanna know what it is like
To have someone to hold
And to see the sunset and the moonlight
To dance without a song.
Then I wouldn't mind to be alone.
I wouldn't mind to be alone.